Comissão Científica do Império – 1859-1861

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Descrição

Em 1859 anos chegavam a Fortaleza os membros da Comissão Científica do Império, a primeira expedição nacional, que visava mostrar para o mundo uma ciência brasileira capaz de conhecer o Brasil, em um período de inovações tecnológicas importantes como a navegação a vapor e a fotografia. A história da primeira expedição científica brasileira é apresentada ao público neste livro Comissão Científica do Império – 1859-1861 por cinco especialistas que abordaram áreas específicas, resgatando a importância da expedição no contexto histórico do Brasil Império.

Apoiada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB e por D. Pedro II, a expedição originou-se de um desejo que já percorria o universo letrado imperial: formar uma ciência brasileira, plenamente capaz de conhecer o Brasil. Na verdade, o país já vinha sendo inventariado há tempos, desde o período colonial, com diferentes tipos de exploração, a maior parte realizada por estrangeiros, muitas sem sistematicidade e outras tantas cujas pesquisas ficaram desconhecidas. Um sentimento de orgulho nativista, alimentado pelos ares do romantismo, ajudou na montagem dessa nova empreitada de memória incerta.

Dividida em cinco seções, a expedição contou com responsáveis por botânica, zoologia, geologia, etnografia e astronomia, escolhidos entre os principais cientistas e intelectuais da época. Participaram da viagem, entre outros, o engenheiro Guilherme Capanema e o poeta Antônio Gonçalves Dias. Um pintor, José dos Reis Carvalho, aluno do artista francês Debret, participou da Comissão Científica e deixou numerosas aquarelas e desenhos retratando a natureza e os costumes do Ceará. Responsável pela área de botânica, Freire Alemão, o maior botânico brasileiro do século XIX, dedicou dezenas de cadernos ao estudo das plantas cearenses, legando à posteridade desenhos de fino traço reproduzidos em litografias e anotações detalhadas de tudo o que viu.

Comissão Científica do Império – 1859-1861 busca não apenas introduzir o leitor em um olhar geral, mas trazer uma reflexão sobre a história da ciência, abordando temáticas e personagens específicos. A proposta é apresentar um balanço das principais realizações científicas da primeira expedição brasileira, dando uma visão de conjunto de suas finalidades, resultados, sucessos e fracassos. Sobretudo visamos divulgar os magníficos acervos de imagens produzidas pela expedição, hoje abrigados em instituições como a Fundação Biblioteca Nacional, o Museu D. João VI e o Museu Histórico Nacional. Essas ilustrações buscavam desvendar para a corte o Brasil desconhecido que os expedicionários documentavam.

O livro mostra o significado desta expedição pioneira para o processo de afirmação do que seria uma ciência nacional, numa época em que a produção de conhecimento era dominada pelos europeus até mesmo no Brasil.

Organizado por Lorelai Kury, doutora em História das Ciências, que também assina textos no livro, a edição conta com ensaios de Maria Margaret Lopes, Silvia Figueirôa, Kaori Kodama e Magali Romero Sá, todas doutoras que têm este assunto como base de suas pesquisas acadêmicas. O prefácio é de Maria Sylvia Porto Alegre, doutora em Antropologia, especialista na história da Comissão Científica.

Informação adicional

Peso 2,900 kg
Dimensões 24 × 29 × 3,3 cm
Autor

Lorelai Kury, Maria Margaret Lopes, Silvia Figueirôa, Magali R. Sá, Kaori Kodama, Maria Sylvia P. Alegre

Apoios

Organização: Lorelai Kury

Textos: Maria Margaret Lopes, Silvia Figueirôa, Kaori Kodama, Magali R. Sá, Lorelai Kury, Maria Sylvia P. Alegre

Projeto Gráfico: Glória Afflalo (a+a design)

Patrocínio: Grupo BBM

Formato

272 páginas, 300 imagens.

ISBN

9788588742383

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