Descrição
As redes econômicas e políticas e os sistemas de comunicação do mundo contemporâneo abarcam todo o planeta. A unificação biológica da terra também já se completou. Plantas, animais e patógenos são transportados constantemente, ultrapassando fronteiras e sobrevivendo onde o clima ou os ambientes artificiais permitem sua presença. Este livro trata da circulação dos vegetais pelo Império português entre os séculos XVI e XIX, em particular pela extensão continental americana que viria a se tornar o Brasil.
Nas Américas, os distintos climas e as distâncias geográficas até certo ponto não impediram a migração de plantas nativas pelo continente, circulando por entre as cadeias montanhosas, descendo rios, viajando com homens e animais e com o vento. Algumas delas se espraiaram, como o milho, o tabaco, as batatas ou o urucum. No Brasil, a circulação das plantas está tão entrelaçada à história da colonização, que é impossível traçar a data exata de chegada à América dos vegetais de outros continentes, provavelmente passageiros das primeiras caravelas.
Este livro propõe alguns ensaios sobre a história do Brasil, tendo as plantas por protagonistas. Plantas descritas em textos ou imagens, secas, em infusões, alimentares, corantes, fibrosas ou medicinais, mas sempre em transformação. Buscamos ampliar os horizontes de nossas análises para abarcar mares, povos e floras que estão além de nossas fronteiras habituais. Decidimos voltar nosso olhar de historiadores para o reino das plantas, tão complexo quanto o império dos homens.
Observação:
Este livro foi realizado com incentivos fiscais da lei Rouanet.
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